Provérbios 24:19

Pecadores parecem prosperar e se dar bem com a perversidade. Mas existe um Deus no céu, e Ele vai rir por último por causa da rebelião deles contra Ele e contra a Sua palavra. A felicidade deles é simulada; o sucesso deles é uma ilusão, e a prosperidade deles a longo prazo uma desilusão! Eles têm problemas aqui; frequentemente morrem jovens; e depois vão encarar um Deus irado!

Diz-se, e tolamente, que o pecador se dá bem até quando é assassino. Mas ninguém vai escapar tendo cometido um assassinato. Pergunte a Caim. Pergunte a Davi. Pergunte a Jezabel. Pergunte aos líderes judaicos que crucificaram a Jesus Cristo. Pergunte a Hitler. Os homens não vão se dar bem nem mesmo com pelas palavras ociosas de conversas e brincadeiras insensatas (Mt 12:36; Ef 5:3-6).

A prosperidade por si só não prova nada. Não inveje pecadores que parecem prosperar. Deus pode permitir ou enviar prosperidade para incentivar os insensatos em suas insensatezes (Pv 1:32; Êx 9:16). Davi ensinou que se esperarmos o suficiente, eles terão partido e você não vai conseguir nem encontrá-los (Sl 37:35-36). Não tenha inveja de uma bolha de sabão. Logo, logo vai estourar!

Homens sábios andam pela fé e pelo conhecimento. Eles creem em tudo o que Deus tem falado na Bíblia a respeito de pecado, e rejeitam conselhos ou exemplos mundanos que dão a entender que o pecado é lucrativo. Eles sabem que o dia de prestação de contas se aproxima, no qual os ímpios darão conta das suas vidas e serão recompensados eternamente pela insensatez e pela maldade deles (IICo 5:9-11).

A fé olha constantemente para o futuro. Ela sabe que existe muito mais do que se pode ver a olho nu aqui na terra. Portanto, os justos andam pela fé, não por vista (IICo 5:7). Eles sabem que haverá um grande revertério da sorte que está a caminho, tanto para o justo quanto para o perverso. Eles sabem que os prazeres celestiais excedem em muito as dificuldades que aqui enfrentam (Rm 8:18; IICo 4:17-18; Hb 12:1-4). Como Moisés, eles olham adiante e riem das riquezas do Egito (Hb 11:24-26).

Temer a Deus e guardar os seus mandamentos são as maiores coisas que você pode fazer para si mesmo (Pv 1:7; 8:13; 9:10; 10:27; 19:23; Ec 12:13-14). Aqui está a verdadeira sabedoria. Você confia na revelação escrita de Deus para toda a sua vida. Você sabe que Ele existe e que as palavras Dele são a verdade absoluta, e você sabe que há uma grande recompensa por obedecer a Ele (Sl 19:11; Hb 11:6).

O prazer e a prosperidade aparente dos insensatos levam você a questionar se há vantagem em obedecer a Deus e a Sua palavra. Davi e Asafe, o seu líder de canto, escreveram a respeito de tal tolice e de pensamentos a curto prazo (Sl 49:1-20; 73:1-20). Essas idéias são dardos inflamados de dúvidas do diabo para derrubar a sua fé e o seu comprometimento com a sabedoria (Gn 3:1; Ef 6:16).

O homem prostituto parece desfrutar de muitas mulheres, mas Deus o destruirá (Hb 13:4). Deus permite que ele pense que está conseguindo se safar com o adultério (Sl 50:16-23). Nesse ínterim, ele não tem tenho comprometimento, lealdade ou companhia amorosa, que lhe dá uma família com crianças para se deleitar (Pv 5:15-23). Essas pessoas perversas estão solitárias agora, e logo, logo serão cortados (Pv 24:20)!

Davi e Salomão condenaram essa inquietação (Pv 23:17-18; 24:1; Sl 49:1-20). Davi escreveu, “Não te indignes por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos que praticam a iniqüidade. Porque cedo serão ceifados como a erva e murcharão como a verdura… Descansa no Senhor e espera nele; não te indignes por causa daquele que prospera em seu caminho, por causa do homem que executa astutos intentos” (Sl 37:1-2 e 7).

Deixe que os ímpios tenham a alegria deles neste mundo, e você pode rir deles no porvir (Sl 17:13-15; 49:14-15). Você tem uma recompensa que está por vir, que envergonhará os prazeres enganosos deles, e lembrar-se dessa recompensa enche o cristão de esperança, não importando quão miserável pode ser a sua existência aqui (Sl 73:1-20; Rm 8:16-19; ICo 15:19). Deus rirá das calamidades deles agora e depois lhes dará a sentença condenatória (Pv 1:23-31; Mt 7:21-23).