Provérbios 26:3
Um chicote para o cavalo, uma rédea para o jumento, e uma vara para as costas dos tolos.
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Você pensa que pode, com sabedoria, persuadir um tolo? De que forma você faria isso? Tolos não aprendem por palavras, porque não conseguem. É por isso que são tolos. Eles precisam ser controlados com constrangimento físico e punições da mesma forma que os animais brutos (Pv 10:13).
Palavras são desperdiçadas com tolos (Pv 26:4), e nós só devemos falar o suficiente para repreender sua ignorância, para que ele não acrescente a arrogância à sua tolice (Pv 26:5). A repreensão funciona com um homem sábio, por isso a chamamos de “uma palavra para o sábio” e só funciona com mais de cem açoites para o tolo (Pv 17:10).
É uma pena que a nossa sociedade urbana não necessita mais dos serviços de animais brutos como o cavalo e a mula, pois este provérbio não necessitaria de uma pequena explicação. Os homens que cresceram numa fazenda utilizando esses animais aprenderam a controlá-los e a dirigi-los com repressão física e punição. Mas as associações de proteção aos animais e de pais e alunos acabaram por roubar tal sabedoria da nossa terra civilizada.
Um chicote ou azorrague ajuda lembrar o animal os seus deveres. Um cavalo que vê o seu cavaleiro montá-lo com um azorrague vai se comportar melhor do que se o cavaleiro não o tivesse, mesmo que não fosse usado! Ele já sentiu o arder do chicote antes e, por isso, ele controla os seus modos, apesar de não ter entendimento algum. Até os melhores cavalos são chicoteados de forma a obter o máximo desempenho conforme visto em corridas de cavalos.
A rédea é perfeita na condução de um jumento, de uma mula ou de um cavalo (Sl 32:9; Tg 3:3). Um pedaço de metal contra os beiços deles os faz lembrar em que direção o seu condutor deseja ir, especialmente com a folga 1,2 metros de alavancagem que as rédeas cedem de cada lado. Que dispositivo maravilhoso!
A nossa sociedade esclarecida, estimula os ‘punk rockers’ com ‘piercings’ nas línguas a agitarem seus batendo uns nos outros numa ‘roda punk’ diante de um palco, pensando que os tolos se tornarão sábios com paparicos e um meio ambiente diferente. Mas todo fazendeiro, especialmente aqueles que não tiveram um nível de educação mais elevado, sabe o que é melhor.
Educadores dizem que palavras mansas tornarão um tolo em um sábio, mas a sabedoria de Deus diz que são palavras jogadas ao vento e que levarão o tolo a maiores tolices ainda. Pois então ele vai pensar que é merecedor de conversa, o que não é verdade (Pv 26:5; IITm 2:16,23; Tt 3:9). E um tolo desprezará a sabedoria de suas palavras e as usará contra você mesmo (Pv 23:9; Mt 7:6).
A nossa sociedade afirma que um novo meio ambiente tornará o tolo em um sábio, mas a sabedoria de Deus rejeita isto também (Is 26:10). Um porco que recebeu um banho e colocado no gramado bem tratado do seu quintal criará a sua própria lama para chafurdar em menos de uma hora com urina e o seu canteiro de flores! Um cachorro com as unhas bem cuidadas e aparadas, um laço cor-de-rosa em seu pescoço, com cortes de carnes especiais, ainda assim comerá o seu próprio vômito. E são essas as figuras que Deus nos dá a respeito do caráter do tolo (Pv 26:11; IIPe 2:22).
A nossa sociedade também nos diz que uma educação melhor fará do tolo um sábio, mas são as nossas instituições de educação mais altas que criaram e promoveram o movimento anarquista dos ´hippies´ da década de 1970, e os abraçadores de árvores, destruidores de famílias, e os abortos infantis dos tolos anarquistas de hoje. A educação não ajudou a escola de Columbine no estado do Colorado dos Estados Unidos, nem em qualquer outra escola sobre como lidar com tolos perigosos.
Afirmam, ainda, que melhores empregos e mais dinheiro fará a diferença. Mas você não diria isso se você estivesse vendo os tolos entre os nossos atletas de hoje. Salários multimilionários por jogarem não os ensinou nenhuma sabedoria. Mike Tysson recebe, em média, um milhão de dólares por minuto do tempo de luta, mas ele é mais idiota do que os animais mencionados acima.
Amor e afeição não servem para um tolo, pois servirão apenas para inflamar seu ego e justificar a sua maneira de vida idiótica. E que maneira certa para desencorajar os corações de homens sábios ao verem os tolos recebendo estima e respeito. Não se deve dar honra e atenção aos tolos (Pv 26:1,8; 19:10; 30:21-23; Ec 10:5-7). Apreciar e respeita um tolo é o caminho certo para o desencorajamento de homens sábios ao obser varem tal vergonha.
É vergonhoso quando os chamados líderes cristãos como James Dobson escrevem livros como “Dare to Discipline” (Ouse Disciplinar), que é considerado por alguns como um argumento forte a favor da disciplina, que apresenta o mimar uma criança sob o disfarce do cristianismo. Esse psicólogo humanístico despreza o uso da vara e indica, como substituição, o apertar os músculos trapezoidais da criança. Hoje em dia, ele não poderia indicar isso. É evidente que ele nunca trabalhou numa fazenda.
Punição física para tolos é algo maravilhoso, tão criativo e útil quanto o chicote e a rédea para os animais brutos. E na medida em que ela se reduz em nossa sociedade que odeia a disciplina e mima os rebeldes, continuaremos a declinar como uma nação e como uma sociedade. Este provérbio sozinho deveria justificar a posição de primeiro lugar que a Bíblia ocupa na lista de “best seller”. Senhor, nos ajude.
Açoites, certa feita, eram os meios universais para manutenção da disciplina familiar, doméstica, militar e acadêmica. O “hickory stick” (ramo de goiabeira, por exemplo) era uma forma maravilhosa para ensinar a leitura, a escrita e a matemática. Hoje em dia é até difícil encontrar uma definição para esta expressão numa enciclopédia para esta figura que era largamente utilizada em punições públicas aplicadas a criminosos. Veja os comentários de Pv 22:15.
Dizem por aí que a punição corporal não é um dissuasor, mas tais noções insanas são o resultado de acadêmicos que não foram criados verdadeiramente em lares, nunca visitaram uma fazenda, nunca trabalharam num mundo real e que se alucinam fora do âmbito da realidade. Todo mundo sabe que dor é um dissuasor. Crianças aprendem o respeito ao fogo e ao calor, galhos fracos de árvores e escadarias ao experimentá-los! Não aprendem estas coisas pelos princípios científicos dos mesmos, passado através de instruções verbais!
Um chicote não transmite inteligência a um cavalo, nem a rédea ajuda um jumento; nem a vara dará sabedoria a um tolo incorrigível (Pv 17:10; 27:22). A vara, assim como um chicote e uma rédea, é mero meio de Deus punir e controlar os tolos. Entretanto, com as nossas crianças, podemos ter a expectativa e acreditar no desenvolvimento do bom fruto do caráter (Pv 22:15; 23:13-14; 29:15,17).
O nosso Senhor Jesus Cristo foi um Servo disposto e obediente ao Seu Pai por pura instrução (Is 50:4-6), como também aos seus pais (Lc 2:51). Durante o Seu treinamento não foi necessário a aplicação de uma vara. Mas ele sabia como fazer um chicote e usá-lo, com efeito, quando teve que expulsar tolos da casa de oração do Seu Pai (Jo 2:12-18). Que Homem e Líder glorioso!