Provérbios 29:15

A vara e a repreensão dão sabedoria, mas o filho entregue a si, traz vergonha para a sua mãe.

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Quem poupa o cinto estraga a criança” é um provérbio americano e é verdadeiro (Pv 13:24; 19:18; 23:13-14).

Mas poupar a vara e envergonhar os pais também é verdadeiro, conforme declara o nosso inspirado provérbio de hoje. Todas as crianças nascem com um mecanismo de tolice padrão, e o mesmo deve ser corrigido por repreensão e punição corporal para que aprendam a sabedoria (Pv 22:6,15; 29:17). Se estes métodos de treinamento de crianças forem negligenciados, a criança será uma vergonha dolorosa para os seus pais.

A América do Norte chegou a conhecer este axioma do treinamento da criança. Açoitar era um meio universal de manter a ordem no lar, na escola e nas forças armadas (Veja o verbete em qualquer edição da Enciclopédia Britânica antes da “ACLU” (acrônimo de “American Civil Liberties Union”, organização americana de defesa dos direitos do indivíduo), “PETA” (acrônimo de “People for the Ethical Treatment of Animals”, uma organização não governamental que se dedica aos direitos dos animais), “NOW” (acrônimo de “National Organization of Women”, uma organização feminista americana que promove a igualdade entre os sexos e os direitos da mulher) e “PTA” (um acrônimo de “Parent Teacher Association”, que é um comitê de pais e professores interessados em trabalhar para o aprimoramento da educação e o planejamento das atividades escolares). Entretanto, muitos, hoje em dia, estão fazendo tolas experiências com crianças.

Intumescidos intelectualmente com especulações profanas a respeito da vida e da moralidade (ITm 6:20), suas conclusões efeminadas e permissivas geraram crianças arrogantes, amorais e anárquicas que são uma vergonha repugnante. Medidas pelo padrão do temor do Senhor e da sabedoria piedosa é uma perda total! Onde está o “hickory stick” (vara retirada de inúmeras espécies de árvores que produzem castanhas na América do Norte, que compõem o gênero “Cara”, na família das nozes) do vovô quando precisamos dela?

Ao invés de treiná-los com métodos testados de repreensão e punição física, o pequeno Joãozinho é informado que ele é especial exatamente como ele é! Seus ataques de choro e de gritos nada mais são do que a sua auto expressão; sua falta de autocontrole é hiperatividade; sua rebelião é independência; sua promiscuidade é excesso de afeição; sua violência é uma personalidade forte; e os seus furtos são criatividade espontânea.

Quando o Joãozinho se torna violento demais para ser controlado, uma enfermeira da escola lhe dá “Ritalin” (Metilfenidato é uma substância química, utilizada como fármaco do grupo das anfetaminas com ação no lóbulo pré-frontal). É usado para o tratamento medicamentoso dos casos de Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) para sedá-lo. Se isso não for suficiente, ele é removido para um lar adotivo ou para uma instituição mental. Ele se torna um drogado, descartado, divorciado, funcionalmente defeituoso e uma experiência socialmente deprimente. Muito obrigado, Ben Spock, pela sua sabedoria. Mas claro você agora já sabe o que é melhor, não é verdade?

Crianças degeneradas, em outros tempos, provinham de pais degenerados, que as conceberam ignorantemente e os abandonou num ambiente indisciplinado de autogratificação de suas corrupções. Tais pais eram corretamente desprezados! Mas a geração avançada de hoje faz a mesma coisa – consciente e arrogantemente! Apoiados pela fanfarra dos últimos avanços educacionais!

Considere os nossos avanços! Uma criança é entregue a si mesma em frente a uma televisão, onde o veneno do inferno é despejado sobre ele com um espetáculo de som e luzes da MTV, CBS, BET, VH1, FOX e outros mais. Ele não precisa ter nascido num bordel; o bordel é levado até ele! Ele não precisa de um pai assassino; ele é entretido com assassinatos durante várias horas do dia! Ao invés de um cafetão ou uma prostituta como pais, ele tem à sua disposição um médico e a esposa ”socialite” dele!

Considere os nossos avanços! Uma criança é deixada para si mesma em creches e instituições criadas para cuidar de crianças enquanto os seus pais trabalham, dos 3 aos 24 anos de idade. Lá ele é alimentado e paparicado por enfermeiras, que nunca trabalharam um dia sequer no mundo real. Treinadas nos centros de comandos da religião Spock, elas são estritamente proibidas de jamais dizerem ao Joãozinho que ele está certamente errado ou de usar o convencimento físico para ajudá-lo. Ele rapidamente aprende (e isso ele já sabia há muito tempo), que o mundo foi feito para ele fazer o que bem desejasse.

Vovô cresceu em uma fazenda. Ele sabia que bezerros machos se tornariam touros. Ele sabia que ele teria que ajudar o bezerro a se tornar um boi ou ele precisaria levar consigo um grande pedaço de madeira! Ele sabia que o cavalo macho seria um garanhão. Ele sabia que teria de ajudar o potro a se tornar um cavalo castrado, ou ele teria que usar o freio e o chicote! E ele sabia claramente, da mesma maneira, que teria que ajudar o Joãozinho a obedecer a lei, dividir os seus brinquedos com a sua irmã, ser honesto e não brincar com fogo!

Vovô conhecia o versículo 3 do capítulo 26 do Livro de Provérbios, “O açoite é para o cavalo, o freio, para o jumento, e a vara, para as costas dos tolos”, como também conhecia o versículo 15 do capítulo 29 do mesmo livro, que dizia, “A vara e a repreensão dão sabedoria, mas o rapaz entregue a si mesmo envergonha a sua mãe.”

Vovô conhecia o mecanismo “default” (padrão) dos animais, bem como o que precisava fazer para alterar esse mecanismo de forma a se comportarem bem. Era maravilhoso o que vovô conseguia fazer com um garanhão bem treinado, bastante parecido com o que os treinadores e os jóqueis fazem hoje. O seu próprio pai tinha usado treinamento idêntico em sua juventude e, por sua vez, ele usou a sua experiência para ajudar o Joãzinho. Ele nunca precisou de “Ritalin”! Incrível! Mesmo só tendo uma educação formal correspondente ao terceiro ano do primeiro grau, ele conseguia ler a Bíblia na versão “King James” e os “Federalist Papers” (A obra “O Federalista” é uma compilação de 85 artigos resultantes de reuniões que ocorreram na Filadélfia em 1787 e que foram publicados em Nova York tecendo argumentos a favor da ratificação da Constituição dos Estados Unidos)!

Vovô não conseguia entender porque a Susie Socialista emporcalhava as estradas que conduziam à cidade com as suas modernas placas, “Ninguém consegue ser melhor do que as crianças”. Ele sabia que os seus touros e garanhões eram perigosos se não recebessem ocasionalmente algumas poucas “lembranças” físicas. Mas tendo sido criada numa cidade em apartamentos nos altos prédios, Susie jamais tinha treinado qualquer outra coisa senão o seu peixe dourado. Tudo que ela precisava fazer era alimentá-lo e, por isso, ela, na sua simplicidade absorvia todas as novas tendências emocionantes dos “PTA”s” que tentavam aplicá-las com crianças.

O alerta a respeito da criança deixada para “se virar” sozinha, não é um aviso contra as creches ou às escolas propriamente ditas; é um aviso aos pais a respeito de negligenciarem a formação do caráter da criança. Uma boa creche ou escola incluirá repreensões e o castigo físico em seus programas! Mas se o trabalho não for feito pelos pais, direta ou indiretamente, então dias futuros de dor e de dificuldades estão a caminho, quando ambos os pais se lamentarão sobre os seus filhos insensatos (Pv 10:1; 17:25).

Leitor, você compreendeu que os alicerces da sabedoria estão sendo destruídos? Aquilo que já foi axiomas estão agora sendo posto de lado para dar lugar às alucinações inovadoras dos engenheiros sociais, que nunca treinaram um animal ou criaram crianças com caráter moral! A sabedoria Divina e natural e seis mil anos de experiência estão sendo jogados de lado pelos meros balbucios de psíquicos curadores que pensam que com um docinho a mais eles conseguirão treinar bem as crianças.

Considere a utilidade da vara no treinamento. Na medida em que as crianças crescem, o estágio de controle é substituído pelo estágio instrutivo – regras para o uso do banheiro substituem as fraldas! Essa fase de transição recorre menos ao uso da vara e mais ao uso da repreensão, na medida em que a criança desenvolve a consciência. O treinamento se torna quase que inteiramente pela instrução durante os anos da adolescência, com apenas o uso excepcionalmente necessário da vara.

Por si só, a vara meramente cria um medo servil, que não é o objetivo do treinamento. Sem o afeto amoroso, você irá desencorajar as crianças (Cl 3:21). Administrado de modo grosseiro, você criará um ressentimento amargo que irá lhe custar caro mais adiante (Pv 29:21). Sem piedade, você não se parece nada com o Senhor (Sl 103:13). Se você não usar de misericórdia, Ele julgará você sem misericórdia (Tg 2:13) E o abençoado Senhor vê cada palavra de reprovação e cada uso da vara (Ec 5:8). Esteja atento!